Crônica do interminável anseio de Mariela Mei |
Da sua lembrança,
Mastigo a penumbra de sua partida
E engulo seco a sua ausência.
E sinto ânsia
Não sei se de ver você novamente,
Ou de nó que fecha esse embrulho
No estômago,
Na garganta.
Saudade de ver impressa no chão
A sua delicadeza, sob a porta
De baixo da arandela
Eu sempre a espera
Sabia quando era você,
Mesmo antes que entrasse...
Não pelo som ou cheiro e sim
Na silhueta desenhada no chão.
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