A ti terra mãe,
Gaia da ciência,
da existência!
A ti me devolvo
E te devolvo parte de ti
E de mim quase inteiro
A ti terra querida, dou-me:
Aquilo que fui,
O que quiz e o que não mais será.
A ti, terra que engole
Eis um corpo que jaz
Que não me serve
Mas que a ti pertence
A ti terra querida,
Que devora olhos,
Que come gente,
Que vive ainda,
A ti me dou.
Querendo que me torne
Em algo que em outra forma te sirva.
Sempre!
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