Afasta de mim esta mão
Que suavemente me afaga
Doce, esguia, macia
Deveras gelada
Leve distante esse toque
Pesado, pesares, dores molares
Mastiga este pão imerso
Em dores, horrores, tormentos
Que correm infinito deserto ‘in vitro’
Que marcam meu rosto com linhas
Nas beiras dos olhos marejados na dúvida
Toma esta mão sem calo algum
Que lidou branda na vida
Dividida, um dia que foi aquele
Antes de te saber
É agora a hora do meu dever
De ver, ver o que somente terei
Depois de cerrar os olhos
Pela última vez.
Doce, esguia, macia
Deveras gelada
Leve distante esse toque
Pesado, pesares, dores molares
Mastiga este pão imerso
Em dores, horrores, tormentos
Que correm infinito deserto ‘in vitro’
Que marcam meu rosto com linhas
Nas beiras dos olhos marejados na dúvida
Toma esta mão sem calo algum
Que lidou branda na vida
Dividida, um dia que foi aquele
Antes de te saber
É agora a hora do meu dever
De ver, ver o que somente terei
Depois de cerrar os olhos
Pela última vez.
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